29-03-2008

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Coimbra 2 Porto 5





No dia 06 de Fevereiro no Campo do Vigor em Coimbra, defrontaram-se as equipas de Coimbra e do Porto, referente à 5ª Jornada do Campeonato Nacional de Juristas.
Este era um jogo de extrema importância para as duas equipas, Coimbra procurava os três pontos de forma a poder aproximar-se dos primeiros lugares, enquanto a equipa do Porto procurava nesta jornada manter intactas as hipóteses de conquistar o título.
A equipa de Coimbra apresentou-se com o seu habitual esquema táctico de 4x2x1x3, ao invés do Porto que apresentou um esquema táctico de 4x1x3x2.
O jogo iniciou-se com o Porto a controlar completamente a partida mas sem nos primeiros 15 minutos conseguir criar oportunidades de perigo, sendo que a única oportunidade de golo que ocorreu nesse período pertenceu à equipa conimbricense. Contudo a equipa de Coimbra demonstrava muitas dificuldades em encaixar na equipa do Porto e não conseguia controlar o jogo a meio campo o que originou que durante toda a primeira parte os portuenses dominassem o jogo a seu belo prazer. Atendendo a este completo domínio foi com naturalidade que à passagem do minuto 20 surgiu o primeiro golo para a equipa do Porto. Esperava-se uma reacção da equipa de Coimbra, que não viria a ocorrer e à passagem dos 30 minutos na sequência da marcação de um canto aparece um jogador do Porto completamente sozinho na área cabeceando para o fundo das redes onde um Firmo completamente desamparado nada podia fazer. O terceiro golo da equipa do Porto parecia uma cópia do segundo, sendo que a equipa de Coimbra encontrava-se mais uma vez a ser penalizada por um erro defensivo seu. Chegava-se ao intervalo com 3-0 para a equipa portuense, sendo que estes estavam a merecer o resultado ao intervalo embora por números um pouco exagerados.
Na segunda parte a equipa de Coimbra entrou disposta a mostrar uma imagem completamente diferente do que aquilo que vinha demonstrando e desta forma tomou conta do meio campo e começou a encostar a equipa do Porto à sua área e foi desta forma que aos 55 minutos num livre exemplarmente marcado pelo Jorge se chegou aos 3-1. Moralizada por este golo e acreditando que ainda era possível corrigir o resultado, a equipa de Coimbra continuou à procura do segundo golo que surgiu à passagem do minuto 65, no qual Trindade aproveitando a falha do guarda redes do Porto que largou a bola, factura o segundo da equipa conimbricense, mantendo desta forma a sua veia goleadora exibida desde o inicio do campeonato.
Se o primeiro golo motivou, o segundo elevou ainda mais os índices anímicos e cada vez mais os conimbricenses acreditavam que era possível dar a volta ao resultado. Contudo uma decisão da arbitragem deitou tudo a perder, à passagem do minuto 70 e num lance mais aceso da partida Palmeirão e Triunfante “pegam-se” e trocam palavras um com o outro, sem que tenha ocorrido qualquer contacto físico, contudo o árbitro inexplicavelmente decide expulsar os dois. A partir deste momento a equipa de Coimbra nunca mais se encontrou e o Porto usando de rápidos contra ataques, e atendendo que a equipa de Coimbra se encontrava desfalcada na sua defesa, conseguiu até final facturar mais dois golos.
Em resumo, se poderá dizer que o resultado é justo embora por parciais exagerados e que a equipa de Coimbra foi bastante penalizada pela sua paupérrima primeira parte, de referir também que as inúmeras lesões nos conimbricenses condicionaram bastante, sendo que o mister só conseguiu fazer uma substituição que não fosse por lesão.

A equipa de arbitragem teve um trabalho intermitente, no capítulo disciplinar não se entende as duas expulsões. No capítulo técnico utilizou um critério que não agradou a nenhuma das duas equipas, sendo que apitou muito e muitas das vezes tardiamente.

Coimbra alinhou com: Firmo; Carlos, Palmeirão, Isaías e Henrique; Vitor, Coelho Bernardes e Namora; Jorge, Gustavo e Trindade. Sendo que jogaram ainda Maia, Marco, Luís Miguel, Albino e Travessas.